sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dicas para lidar com os negócios familiares

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Trabalhar em família exige disciplina (Foto: Divulgação)

Trabalhar em família não é uma tarefa fácil,
por isso é preciso ter disciplina e
profissionalismo em excesso. 

Abrir uma empresa em familiar  á algo comum para os brasileiros, porém, por não saber como lidar com algumas situações pode fazer com que o sucesso do empreendimento torne-se um fracasso e a causa do fechamento do negócio. Para evitar esse tipo de problemas algumas dicassão fundamentais para que a empresa, seja lá de pequeno, médio ou grande porte, dê resultados e seja competitiva.
Pode parecer óbvio, mas ser profissional e saber separar os problemas pessoais dos profissionais  é o princípio de tudo. Mesmo quando trabalhamos em um local longe da família, com pessoas “estranhas”, os problemas pessoais devem ser deixados de lado e profissionalismo é tudo. Na teoria essa dica é absurdamente óbvia, colocá-la em prática que é uma encógnita. Imagine trabalhar com sua esposa, e por um motivo qualquer você tem um discussão em casa, esse desentendimento não pode afetar a rotina de trabalho. Deixe para debater os problemas do escritório no escritório, e os problemas particulares em casa.
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Determine um salário para cada membro da empresa familiar (Foto: Divulgação)
Outro problema que leva a empresa familiar ao fracasso é má administração do dinheiro que o empreendimento arrecada. A maioria das pessoas pegam o dinheiro do caixa para pagar contas de casa. O correto é determinar um salário para cada pessoa que trabalha no negócio e o dinheiro que sobra deve ser aplicado na própria empresa. Para que essa organização seja eficaz o ideal é que apenas uma pessoa tome conta do dinheiro e que todos os gastos da empresa  sejam avaliados, pois sempre é possível economizar de alguma forma.
 Dicas para lidar com os negócios familiares
Não deixe os problemas particulares interferirem no trabalho (Foto: Divulgação)
Para que o negócio familiar tenha futuro é necessário se especializar. Busque cursos  na sua área de atuação e estude a concorrência para saber como o mercado está se comportando. Além disso, faça cursos de empreendedorismo para saber como administrar o seu negócio. Uma pessoa muito boa em uma determinada área é um bom profissional, o que não quer dizer que seja um bomempreendedor, por isso, almeje o conhecimento para aperfeiçoar o seu negócio. Depois de seguir essas dicas com certeza a sua empresa familiar irá prosperar e começará a servir de exemplo para outras empresas do segmento. Aposte no seu diferencial e conquiste mais espaço no mercado.

EMPRESA FAMILIAR: UM DESAFIO DE SOBREVIVÊNCIA

Por Phelipe Linhares*
 
Veja alguns fatos que podem afetar o desempenho, e em alguns casos, a própria sobrevivência desses negócios.
Ano após ano, quase todos os dias, executivos das mais diversas corporações enfrentam e gerenciam adversidades, entraves e gargalos resultantes do mercado de atuação da empresa, do modelo de gestão e da estrutura empresarial.
O pensamento de qualquer acionista e líder empresarial é – ou, pelo menos, deveria ser – trabalhar pela perpetuidade do negócio que comanda. Nesse sentido, nos deparamos com uma vastidão de temas que podem ser discutidos e aprofundados. Porém, vamos nos restringir ao cenário das empresas familiares brasileiras e, dentre elas, abordaremos aquelas que não se configuram como de grande porte.
Para abordar características das empresas familiares de pequeno ou médio porte, devemos destacar o fato de que essas estruturas desempenham papel da maior importância no incremento do PIB nacional, na geração de empregos e no recolhimento de tributos. Por conta dessa relevância, discutiremos alguns fatos que podem afetar o desempenho, e em alguns casos, a própria sobrevivência desses negócios.
Voltando ao assunto dos entraves e gargalos, as empresas familiares podem vivenciar diferentes situações dependendo do seu estágio de desenvolvimento (inicial, em expansão e madura), mas todas elas ligadas ao tripé família, patrimônio e empresa.
As problemáticas vividas nessas empresas são inúmeras e pretendemos destacar algumas delas. A primeira tem a ver com a resistência pelo novo, e isso tem conexão com o nível de capacitação da geração. A preocupação com a formação executiva de um acionista deveria ser a base filosófica, já que o intuitismo pode ter sido o diferencial de um fundador, mas é algo não administrável pelas gerações seguintes.
Outra face desse mesmo tema é a preocupação em agregar valor ao patrimônio por parte dos herdeiros acionistas. A geração de valor fundamentada na estratégia, quando negligenciada, potencializa as chances de descontinuidade do negócio.
A deficiência na formação de herdeiros acionistas tem relação com modelos de gestão vinculados de maneira extrema à idéia de que, “se foi fundada assim e deu certo, é porque é bom e deve ser mantida”. Não pretendemos, é claro, induzir sócios herdeiros a abrirem mão de valores e crenças, mas de perceber que é possível e vital aprimorar técnicas de gestão circundadas de valores e crenças.
No mercado atual, o controle familiar é “diluído” na medida em que as partes interessadas (stakeholders) passam a exercer maior influência na evolução do negócio. Ou seja, clientes e fornecedores exigem referências na gestão e não só na especificação do produto ou serviço. Bancos impõem requisitos que vão desde regras de aceitação da empresa como cliente até o seu nível de transparência e preocupação ambiental, sem falar nos órgãos reguladores e governamentais que já diferenciam empresas pelo seu nível de governança e gestão. Dessa forma, nenhum modelo de gestão familiar consegue se manter absolutamente fechado e arraigado ao modelo original de fundação.
Ainda nessa seara, outro ponto de destaque é o crédito. Sem ponderar sua complexidade histórica no Brasil, é fato que existe diferenciação no custo e no acesso para organizações com adequados níveis de governança e sustentabilidade.
Para todas essas questões é primordial, além da capacitação, a constante avaliação do quê e de como estamos gerindo o curto, o médio e o longo prazo. Visões externas e comparativas auxiliam nas decisões e mudanças de conceitos.
Salientamos ainda os quesitos inovação e crescimento. Inovar favorece as chances de competir e requer processos, investimentos e dedicação no acompanhamento do mercado. Crescer é algo que demanda a busca por novos sócios e a atração de profissionais competentes. Isso tudo resultará na revisão dos modelos de gestão e na forma de se fazer negócios.
Também quando abordamos a governança, estamos tratando da separação entre patrimônio da empresa e dos sócios, bem como dos modelos decisórios. O famoso “almoço do domingo” é valiosíssimo para se discutir ideias e pensamentos estratégicos, mas não pode ser soberano frente às instâncias decisórias da organização.
(*) É sócio-diretor da BDO, empresa especializada em auditoria, tributos e advisory services.
Fonte: HSM Online
Conclusão
Para profissionalizar uma empresa familiar, o essencial é a atitude que a família, em especial o principal dirigente, assume diante do processo de profissionalização. A profissionalização da gestão é determinante para que as empresas familiares tenham sucesso. É imperativo evitar que a gestão dessas empresas seja prejudicada por questões ou disputas que não tenham a ver diretamente com o negócio. Concordo com o Phelipe quando escreve que: “o famoso ‘almoço do domingo’ é valiosíssimo para se discutir ideias e pensamentos estratégicos, mas não pode ser soberano frente às instâncias decisórias da organização”. Família é família, empresa é empresa!”.

Como nascem as grandes empresas

Não sei vocês, mas eu sempre tive muita curiosidade em saber como grandes impérios eram criados. Depois de um tempo, não apenas li sobre o surgimento de mega corporações como também descobri que normalmente há um padrão de crescimento de empresas.
Se você pretende mudar seu status de maluco com uma ideia (empreendedor iniciante) pra gênio visionário (empresário bem-sucedido), confira as 6 etapas necessárias pra que isso aconteça.
Como nascem as grandes empresas
Todo gigante já foi pequeno um dia
1. ConcepçãoEsse é o ponto em que você teve uma ideia genial e tem certeza que ela irá mudar o mundo.
Nessa etapa você tem basicamente 2 preocupações:
  1. Construir seu produto
  2. Conseguir capital suficiente pra que seu projeto não morra antes de ver a luz do dia
2. SobrevivênciaNa hora de desenvolver seu produto vale a pena ter 2 coisas em mente:
  1. Ele irá demorar mais do que o esperado para ficar pronto
  2. As vendas iniciais serão menores do que você espera
A maior preocupação nessa etapa é colher feedbacks dos primeiros clientes, melhorar seu produto e chegar a um modelo de negócios que seja capaz de garantir sua sobrevivência e te dar lucro.
3. EstabilizaçãoSe você chegou até o ponto em que sua empresa dá lucro e sua preocupação passa de sobrevivência para expansão, parabéns! Você está em um lugar onde muitos empreendedores jamais chegaram, a lucratividade.
Na fase de sobrevivência sua empresa chegou a um modelo em que você faz alguma coisa e isso te dá dinheiro (modelo de negócios). Agora é uma questão de fazer isso mais vezes.
Nessa hora sua preocupação deixa de ser financeira (quem diria hein?) e passa a ser a contratação de pessoas capazes de executar seu modelo de negócios. É aqui que uma cultura empresarial forte e processos gerenciais bem organizados começam a fazer a diferença.
4. CrescimentoDepois de tanto trabalho, finalmente sua conta bancária está ficando bem gordinha e você sofre para atender a demanda de tantos clientes.
O lado bom é que magicamente você se torna uma pessoa mais bonita. A desvantagem é que pra que a empresa vá ainda mais longe, você ainda não poderá colher os frutos, já que eles serão usados para financiar a próxima etapa do crescimento.
5. DecolagemComo já dizia Mufasa “Simba, chegou a hora que você deve ocupar seu lugar no ciclo da vida.”.
Na decolagem você irá expandir rapidamente sua presença em mercados maduros e irá estabelecer sua marca como referência no setor. Isso tudo exige uma grande quantidade de capital para seus esforços de marketing e contratação de pessoas.
6. MaturidadeSe você passou por todas as etapas anteriores, considere-se um vencedor.
A maior dificuldade de uma empresa madura é manter sua posição de liderança. É preciso tomar muito cuidado para não se acomodar e deixar de inovar.
ConclusãoUma coisa que você deve ter percebido é que, cada vez mais, o empreendedor deixa de ser o cara que “coloca a mão na massa” pra ser um líder capaz de delegar tarefas.
Outra coisa importante é que planejamento é fundamental. Imagina só acordar um dia e falar “Opa! To na próxima etapa! E agora, o que faço?”. Por isso, ter conhecimento sobre liderança e gestão pode facilitar muito sua passagem por essas etapas.
Nessa área, recomendamos a Graduação Executiva em Processos Gerenciais da Anhembi Morumbi, que conta com professores experientes e inseridos no mercado.
O mais legal desse curso, além da flexibilidade na escolha das matérias, é o fato de ser focado em pessoas já com certa experiência no mercado (turmas exclusivas para pessoas acima de 24 anos), o que permite um grande networking e o surgimento de oportunidades.
A Graduação Executiva conta com grande flexibilidade de horário, o que te possibilita montar seu horário de acordo com sua agenda e capacidade financeira.
Abraços,
Millor Machado (ansioso para levar a Empreendemia até as próximas etapas)
Obs.: Esse artigo é uma adaptação da aula “Managing Business Growth” de Dennis Ceru, professor do Babson College.
Millor Machado é formado em Engenharia da Controle e Automação pela Unicamp e tem experiência nas áreas de Recursos Humanos, Análise de Mercado e Vendas. Atualmente trabalha com desenvolvimento de produtos e planejamento estratégico na Empreendemia e é um dos editores do blog Saia do Lugar.

Como nasce uma empresa?

O sonho de milhares de brasileiros é ter próprio negócio, tornar-se um empreendedor. Independência financeira é, não só, sinônimo de conforto, mas realização.


É preciso ter uma grande ideia
O mercado está cheio de oportunidades. Conhecê-lo é fundamental. Se você tem umagrande ideia, analise a sua aplicação no mercado. Exemplo disso é o empreendedor baiano que lançou no mercado o acarajé congelado, haja vista que uma grande quantidade de turistas adoraria levar para a cidade natal, a famosa iguaria. Sem o processo de congelamento, o acarajé não chegaria em estado adequado quando o turista retornasse de sua viagem. A ideia é simples, porém sensacional.


É preciso acreditar
Hoje, a maioria dos empreendedores arriscava-se a entrar no mercado com uma ideia que julgavam ideal, porém sem estudar bem o mercado e sem se planejar. Resultado: Acabavam se dando mal e o negócio morrendo na praia, como se costuma dizer. Hoje, mais de 70% dos novos negócios dão certo. E por que o seu não daria? Seguindo a cartilha do planejamento e com uma grande ideia, seu sonho pode se tornar realidade.


Nunca pare de aprender
Mesmo antes de abrir seu novo negócio, aprenda com o passado e enxergue as oportunidades do presente.

Aprender é saber ouvir e quem sabe ouvir, tem mais chances de chegar onde se quer. Nunca pare de conhecer seus concorrentes e nunca pare de criar novas formas de atuar no mercado. 
Um dia, a Intel viu um grupo de japoneses tomarem conta de seu mercado de chips. Foi uma desagradável surpresa, mas ela não parou e investiu nos microprocessadores, que virou marca registrada da empresa. Nunca pare.

Contabilidade e os três eixos do desenvolvimento sustentável

Vagner Jaime Rodrigues*

A contabilidade confere mais transparência às ações e aos balanços das atividades produtivas, permitindo que os distintos setores — agricultura, indústria, serviços e sistema financeiro —respondam de modo mais eficaz à crescente exigência da sociedade quanto à ética, correção e seriedade do universo corporativo. O mesmo se aplica às contas do setor público e na gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Estado.
 Ao enfatizar a segurança dos negócios e a probidade na área pública, a contabilidade torna-se elemento fundamental para o sucesso das metas preconizadas na síntese da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável): promover o progresso do capitalismo democrático com base nos pilares social, econômico e ambiental.
Empresas sólidas, com balanços financeiros reais e confiáveis, e governos com responsabilidade fiscal, gestão eficiente e proba têm maiores possibilidades de gerar renda e empregos e de prestar serviços essenciais de qualidade nos campos da educação, saúde e habitação. Assim, ampliam-se as possibilidades de se promover a inclusão social de maior contingente de pessoas e se pode investir mais recursos no atendimento à população e no bem-estar da sociedade. Responde-se, assim, ao quesito social da sustentabilidade.
 Do mesmo modo, Estado e mercado financeiramente saudáveis podem investir de maneira mais efetiva na chamada economia verde, na produção limpa, recuperação dos biomas e ecossistemas e na preservação ambiental. Conciliar produção com os preceitos fundamentais da ecologia exige investimentos vultosos e toda uma mudança cultural, que somente a saúde financeira poderá propiciar.
A prova da importância da contabilidade para tudo isso são as crises econômicas, muitas vezes, ligadas à falta de controle dos balanços de instituições financeiras, seguradoras e grandes conglomerados empresariais, como se viu em 2008 no crash do subprime, originado nos Estados Unidos, que gerou crise em cascata em todo o mundo. Do mesmo modo, a presente crise na Zona do Euro, motivada em grande parte pelo desequilíbrio fiscal de alguns países, cria muitas dificuldades para que as nações cumpram acordos multilaterais e possam fazer aportes de dinheiro para fazer frente aos desafios mundiais da sustentabilidade. Isso é visível na Rio+20, com a recusa dos países ricos de criar um fundo para esses investimentos.
O governo brasileiro divulgou, na Conferência da ONU, que publicará portaria interministerial do Planejamento e Meio Ambiente, criando um grupo para calcular a chamada conta da água. O objetivo será medir o PIB verde e, dessa forma, calcular o crescimento em termos de sustentabilidade. Esse é um ótimo exemplo do papel que os preceitos da boa contabilidade também terão no controle e transparência dos índices que surgirão no futuro para medir como estamos tratando o meio ambiente.



*Mestre em contabilidade, sócio da Trevisan Gestão & Consultoria e professor da Trevisan Escola de Negócios. E-mail: jaime.rodrigues@tgec.com.br.